sexta-feira, 25 de setembro de 2015

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Prince Of Thorns - Trilogia dos Espinhos - Vol. 1 [Resenha]


Informações Técnicas
Título: Prince Of Thorns
Páginas: 360
Tipo de Capa: Dura
Ano: 2013
Editora: DarkSide Books
Nota: 8/10

Resenha

Brilhantemente escrito.
Primeira obra do autor e que segundo algumas críticas se assemelha as obras do aclamado George Martin, devo concordar parcialmente. As semelhanças principais são duas: A saga é épica e o personagem principal completamente dotado de defeitos, um lunático com sede de vingança que não se importa em quem tenha que morrer para conseguir seu objetivo (bem Martin), tirando isso, as discrições e ambientes são bem originais.
Pense em um cenário onde o protagonista é um psicopata sanguinário com uma sede insaciável vingança. Pensou? Pois então, esse é Jorg, o personagem principal da “Trilogia dos Espinhos”, um prato cheio para Ilana Casoy. Um MENINO que apesar de todas as características que o torna um ser humano monstruoso ainda assim faz com que a gente torça por ele o tempo todo pois suas construções são fascinantes, seus motivos compreensíveis e suas motivações humanas apesar da desumanidade dos seus atos.
O primeiro livro, de três, mostra a saga do personagem principal, Jorg, para conseguir o tão desejado trono e sua vingança pela morte brutal da mãe e do irmão. O livro é envolvente da primeira página a última, o autor tem o poder de fazer com que a gente se transporte para a história que assumamos o papel do personagem, vivenciei as dores, as emoções, cada nuance da personalidade do Jorg como se estivesse na pele dele.
O desenvolvimento do livro é viciante, nos momentos que estava sem ler me pegava imaginando, traçando ideias, ansiando pelo momento que voltaria para as páginas. A única ressalva negativa é que os diálogos e pensamentos do personagem principal não condiz com a sua tenra idade, o tempo todo tinha que me policiar e trazer a memória que Jorg tem apenas 14 anos, mas desconsiderei tal “falha” pelo fato de ser a primeira obra do autor, não tinha como acertar em absolutamente tudo.

A arte da capa, das páginas, mais uma obra prima de DarkSide, que não cansa de me surpreender, mesmo que a história fosse ruim valeria a pena ter a trilogia da prateleira por sua estética.