Informações Técnicas
Título: Prince Of Thorns
Páginas: 360
Tipo de Capa: Dura
Ano: 2013
Editora: DarkSide Books
Nota: 8/10
Resenha
Brilhantemente escrito.
Primeira obra do autor e que segundo algumas críticas se
assemelha as obras do aclamado George Martin, devo concordar parcialmente. As
semelhanças principais são duas: A saga é épica e o personagem principal
completamente dotado de defeitos, um lunático com sede de vingança que não se
importa em quem tenha que morrer para conseguir seu objetivo (bem Martin),
tirando isso, as discrições e ambientes são bem originais.
Pense em um cenário onde o protagonista é um psicopata
sanguinário com uma sede insaciável vingança. Pensou? Pois então,
esse é Jorg, o personagem principal da “Trilogia dos Espinhos”, um prato cheio
para Ilana Casoy. Um MENINO que apesar de todas as características que o torna
um ser humano monstruoso ainda assim faz com que a gente torça por ele o tempo
todo pois suas construções são fascinantes, seus motivos compreensíveis e suas motivações
humanas apesar da desumanidade dos seus atos.
O primeiro livro, de três, mostra a saga do personagem
principal, Jorg, para conseguir o tão desejado trono e sua vingança pela morte
brutal da mãe e do irmão. O livro é envolvente da primeira página a última, o
autor tem o poder de fazer com que a gente se transporte para a história que
assumamos o papel do personagem, vivenciei as dores, as emoções, cada nuance da
personalidade do Jorg como se estivesse na pele dele.
O desenvolvimento do livro é viciante, nos momentos que
estava sem ler me pegava imaginando, traçando ideias, ansiando pelo momento que
voltaria para as páginas. A única ressalva negativa é que os diálogos e
pensamentos do personagem principal não condiz com a sua tenra idade, o tempo
todo tinha que me policiar e trazer a memória que Jorg tem apenas 14 anos, mas desconsiderei
tal “falha” pelo fato de ser a primeira obra do autor, não tinha como acertar
em absolutamente tudo.
A arte da capa, das páginas, mais uma obra prima de
DarkSide, que não cansa de me surpreender, mesmo que a história fosse ruim
valeria a pena ter a trilogia da prateleira por sua estética.