domingo, 18 de setembro de 2011

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Sandy e Ivete •• Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim

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Sem ti..!

Você foi embora de dentro de mim..!
Abriu as asas e alçou vôo
Rasgou as paredes do meu ser que a mantinha presa dentro de mim..!
Pedaços de mim foram grudados em ti.
Os restos ainda estão aqui, partes que peguei no chão, pedaços para colar como peças de um quebra cabeça nas longas horas sem ti.
Escrevestes minha carta de Alforria, deixastes-me livre, mal sabes tu que carta alguma queria eu.
Alçastes vôo, pra longe de mim, longe dos meus olhos, dos meus braços, do meu querer.
Bilhete algum deixastes tu, explicando para o meu teimoso coração o porque de teres partido.
No fim... Simplesmente fostes embora de dentro de mim..!

Autoria: Júlia Monteiro

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

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Só..!


Mais uma noite fria e cá estou eu, sozinha, pensando em ti. De repente, tudo ficou tão grande, tão exasperadamente vazio. Como pudestes um único ser, conseguirdes tirar-me tanto? Peço-te, devolva-me a paz, a ilusão, os sonhos que me retirastes. Tu não tinhas o direito de entrardes em minha vida... Levardes um pedaço tão grande de mim e deixardes apenas lembranças... Um futuro alvorecia diante de nós... Mas tu insistias em volver teus olhos para o passado, em almejar coisas que já não te pertenciam. Quis-te meu homem... Fiz-me tua mulher... Dei-me por inteiro para ti... Para que? Para ver que tu eras tão pouco... tão menos do que aquilo que eu precisava... Que eu sonhava... Que eu supunha. Quem és e de onde viestes ignóbil ser? Para onde levastes meu príncipe, aquele para quem construí o mais belo de todos os castelos na pureza de meus sentimentos e de meu coração? Onde escondestes aquele que amo? Como podes tu trocá-lo por ti? Não te quero! Não te espero! Trazes de volta aquele por quem suspirei, aquele que preencheu de sonhos e amores minhas noites solitárias. Pões em meus braços de amor e deixa-me amá-lo com a essência de minh’alma... Mas... percebo que tu, ignóbil ser, é na verdade a outra face de meu amado... não... na verdade sois a essência deste corpo... Outrora belo e viril... Hoje marcado e castigado pelo tempo. Não, meu príncipe vive, meramente em meus sonhos... Criação de meus anseios de menina-mulher e de lá, dos recônditos de meu coração permanecerás fazendo morada e sendo o rei deste castelo para todo sempre.


Autoria: Thelma Sohayla Hakim

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

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11 de Setembro


Nos últimos dias o que mais vi foram canais de TV fazendo especiais sobre o dia 11 de Setembro, e no dito dia em qualquer canal que sintonizasse não era possível ver outra coisa que não fosse a história das 3.234 vidas que foram ceifadas naquele dia fático. Comovente, admito, chocante e desumano, pessoas inocentes que foram tiradas de pais, filhos e cônjuges , mas isso não me cega para as brutalidade e a mortalidade que foi imposta ao povo afegão, também inocentes, pais, filhos e cônjuges, mas como na veia deles não corre sangue americano não vi nenhuma emissora contabilizando as mortes daquele povo, não vi as emissoras fazerem matérias de horas para falar sobre o sofrimento e como aquele país foi devastado pelas tropas americanas, lamentável, só se falam no Atentado, deram uma data e fizeram deste dia um dia de lamentação, acredito que não seja possível impor datas para os massacres do povo do Afeganistão, pois o massacre deles não ocorreram em apenas um dia e sim todos os dias por não sei quanto tempo, não sei e ninguém sabe, já que a mídia não fez questão de cobrir com tanto afinco e vitalidade, não sei se por medo da represália ou apenas por se fazerem cegos às dores dos menos afortunados. Vidas perdidas de ambos os lados, soldados que lutam de ambos os lados, alguns sem saberem exatamente porque estão lutando, vidas estas que deveriam ser defendidas e valorizadas com igual humanidade. Fica aqui o meu repúdio para todo este sensacionalismo, todas as vidas devem ser valorizadas, respeitadas e defendidas com igual afinco.

By: Júlia Monteiro

domingo, 4 de setembro de 2011

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Anjo-Demônio



Como um demônio colhedor de almas assim levastes a minha...
Não acorrentada ou forçada, levastes porque a ofereci a ti, de boa vontade.
Naja, da mais perigosa daquela que atrai sua presa por prazer...
Não para devorar sua carne, mas sua vida... Seus sonhos... Seu amor.
Impossível resistir... Desviar os olhos, ou ao menos se mexer...
Força sobre humana que emana de todo o seu ser.
Me subjuga, tome em teus braços meu corpo molestado pela ausência tua.
Me interligue às tuas entranhas, em tuas veias, faça valer esta nossa estranha ligação.
Como um anjo portador do amor assim você chegou aqui...
Não pediu, não exigiu, apenas ficou dentro de mim.
Como uma corsa, doce, suave, me envolve, e conquista, me apaixona...
Não pelo simples prazer da conquista, mas pela necessidade de chamar-me de tua.
 Impossível resistir... Desviar os olhos, ou ao menos se mexer...
Força sobre humana que emana de todo o seu ser.
Me liberta, me beija, me ama, cobre-me com teu manto do amor.
Me interligue as linhas do teu viver, da tua alma, do teu coração... faça eterna esta nossa ligação.

Autoria: Júlia Monteiro