Informações Técnicas
Título: Exorcismo
Autor: Thomas B. Allen
Páginas: 254
Tipo de Capa: Dura
Ano: 2016
Editora: DarkSide Books
Nota: 10/10
Tai um livro (diário!?) que não indico para quem tem
coração fraca e medo do capiroto! Se tiver medo de possessão recomento parar de
ler a resenha e ir ler um livro clássico de romance porque a coisa é pesada
nesse livro. Depois dessa leitura barulhos estranhos (gatos no telhado, carro
passando na rua, uma colher caindo na cozinha) não serão como antigamente, tudo
fará você sobressaltar (fez a mim que sou uma profunda assombrada quando o
assunto são as obras do devil).
“LIVRAI-NOS DE TODO O MAL, AMÉM.”
Como dito na discrição do livro, ele é a história real
que inspirou o filme mais assombroso de todos os tempos, que fez as pessoas
desmaiarem, saírem vomitando do cinema, daí já sente o naipe do conteúdo.
O livro narra uma história real, de possessão, que
aconteceu em 1949. Robert era um menino normal de 14 anos vivendo com a família
até que ganhou uma tabua de ouija (a sobrecapa do livro replica essa tábua e o
marcador de páginas é o planchette) da tia, essa tia morre e então começa a
saga para livrar o Robert de um espírito, que inicialmente acreditava-se ser
sua tia e depois comprova-se que não. O
livro descreve, com maestria, todo o trajeto do personagem, tem o timer
perfeito. Mostra com precisão os feitos do mau em todo. Do desgaste do Robert,
o desespero da família ao estado de exaustão por aqueles envolvidos no
exorcismo.
A abordagem do livro é muito sutil, sem o personagem
descendo da escada de ponta cabeça, como no filme, e talvez por isso passa a
ser mais assustador pois passa a ideia de que aquilo que está acontecendo no
interior do menino é real, plausível, palpável e sujeito a acontecer com
qualquer um. Me peguei, em diversos momentos, angustiada, tendo que dar uma
pausa, e pela “opressão” que o livro exerceu sobre mim optei por lê-lo apenas
durante o dia.
Thomas B. Allen tem o meu respeito pois cada página do livro foi escrito com sensibilidade e conseguiu transmitir, com exatidão, as emoções de cada pessoa envolvida na história.
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