sábado, 10 de maio de 2014

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Ausências...

Ao contrário do que a maioria pensa, não somos compostos de presenças e sim de ausências. Pessoas vêm e vão, levando partes de nós, e observamos, inertes, como um solitário viajante, no porto, vendo seu navio zarpar. Pessoas estas que já entram em nossas vidas com papel predefinido, e que após missão cumprida se vão, para fazer a diferença em outras vidas. Mesmos cientes dos processos e entre manhas do destino, sofremos. As ausências nos causam um vazio, é como um quebra cabeça que antes estava perfeitamente encaixado e que agora, falta uma peça. Preferível é, diante das ausências, optarmos pelo silêncio, para que no âmago da nossa dor não causarmos feridas naqueles que apenas cumpriram seus papeis, previamente ditado, pelo destino.
Para aqueles que em algum momento da minha vida foram presenças, e hoje são ausências, fica aqui o meu “Muito obrigada” por ter me ajudado, de uma forma, ou outra, definir, quem agora sou.

Júlia Carvalho

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