Amor...

Complicado falar sobre amor, pois o amor tem um significado diferente para cada pessoa e se manifesta de uma forma única em cada coração. E o que falar da eternidade de um amor? No que se baseia? E porque o eterno na maioria das vezes passa a não ser tão eterno assim?

Quem já não disse (ou ouviu) em um casamento o famoso discurso “eu te amarei para sempre, em todos os momentos, bons e ruins”, e um ano depois o casal “eterno” está em um divorcio conturbado.

Estranho este sentimento que chamamos de amor, alguns preferem chamar de reações químicas que acontecem no cérebro desencadeada pelo cheiro, olhar, ou seja, lá o que mais de uma pessoa com a outra, prefiro chamar simplesmente de amor, sem essas idéias técnicas dos cientistas, já sobre a eternidade dele tenho minha tese. O amor em si nada tem de eterno, são fogos de artifícios que estouram na cabeça da gente pela novidade de conhecer uma pessoa, a eternidade do amor vem do que fazemos todos os dias, depois de conhecer a pessoa a fundo, depois da parte “interessante” do relacionamento ter sido concluída. O que torno o amor eterno é nada mais do que fazer todos os dias ficarem interessantes, é a forma como olhamos a pessoa, não a deixando sumir de vista, alguns não gostam assim, outros adoram, o amor tem uma forma para cada pessoa, mas não deixa de ser amor, ou torna-se menos amor pela forma que cada um reage a química maravilhosa deste sentimento que perdurou por anos e ainda hoje todos, sem exceção, almejam encontrar. Encontrar um amor é fácil, muito fácil, difícil é torná-lo eterno no decorrer dos dias, dos anos, dos séculos.

A pergunta é: O que tem que ser feito para eternizar o seu amor?

By: Júlia Monteiro