quinta-feira, 21 de abril de 2011

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Mutável.


Hoje ouvi que serei eterna, sim, talvez, quem sou eu para prevê como será daqui cinco, dez anos, quem sou eu para prevê como será daqui a duas horas. As pessoas são facilmente substituídas, e às vezes o eterno não é tão eterno assim, percebi que para muitos o amor é volúvel, mutável, para quem consegue sobreviver a ele e o que antes tomava conta da gente passa a ser apenas uma história, e histórias a gente conta como melhor pede a situação. Quem nunca manipulou uma história, dando ênfase em algumas partes ou suavizando outras? Isso depende muito para quem você esta contando. Quem disser que nunca transformou o muito em pouco, ou quase nada, para agradar alguém esta mentindo, é a lei da sobrevivência, existem amores e amor, a cada nova relação a gente vai elevando o nível, vamos sentindo o que não sentíamos antes, e no outro e no outro, até o ponto máximo, tem pessoas que tem a sorte de chegar no topo da escada sem ter q passar pelo processo dos degraus, e tem aquelas que já estão tão machucadas pelos amores e desamores, pelos tombos, pelas tantas vezes que tiveram que voltar à estaca final que quando finalmente chegam já não são capazes de reconhecer, já não conseguem mais retirar a máscara da indiferença que foram forçadas a usar no decorrer da vida, para se proteger, para sobreviver, é a vida, e ela passa quer a gente queira quer não, a vida não nos espera, não faz uma pausa para que a gente se recomponha, vai nos arrastando e levando embora nossas chances, nosso sonhos e vai nos forçando a sonhar novos sonhos e escolher novos caminhos e vai nos ensinando que as vezes desistir é a melhor escolha e aquilo que antes era eterno vai se desfragmento por debaixo da forte mão do tempo, vai se partindo em mil pedaços e aqueles que são fortes vão segurando as lembranças e vão amando com cada pedacinho do ser que foi partido, e os francos, bom... com os fracos é outra história...

By. Júlia Monteiro

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