terça-feira, 21 de setembro de 2010

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Hércules


O mais célebre dos heróis da mitologia grega, um semi-deus, o símbolo do homem em luta contra as forças da natureza. Era filho de Zeus e Alcmena, a virtuosa esposa de Anfitrião. Para seduzi-la, Zeus assumiu a forma de Anfitrião enquanto este estava na Guerra dos Sete Chefes. Quando seu marido retornou e descobriu o que tinha acontecido, ficou tão irado que construiu uma grande pira e teria queimado Alcmena viva, se Zeus não tivesse mandado nuvens para apagar o fogo, forçando assim Anfitrião a aceitar a situação. Desde que nasceu teve de vencer as perseguições de Hera, que tinha ciúmes dos filhos de Zeus com outras mulheres. Tanto é que, com oito meses de vida estrangulou com as mãos duas serpentes que a deusa mandou ao seu berço para o matarem. Ainda criança revelou seu talento heróico e matou um leão selvagem no Monte Citéron. Protegido pela deusa Atena, sua entusiasta defensora, na vida adulta sobressaiu-se pela sua enorme força e suas aventuras foram maiores e mais espetaculares do que as de qualquer outro herói, tornando-se muito popular, desde os tempos mais antigos. Por livrar a cidade de Tebas de um tributo que tinha de pagar à de Orcómeno, o rei da primeira, Creonte, filho de Meneceu, casou-o com a sua filha mais velha, Mégara. Num acesso de loucura provocado por Hera, matou os filhos tidos com Mégara. Após recuperar a sanidade, foi a Delfos consultar um oráculo sobre o meio de se redimir desse crime e poder continuar com uma vida normal. O oráculo ordenou-lhe que servisse, durante doze anos, o seu primo Euristeu, rei de Micenas e de Tirinto. Pondo-se ao seu serviço, o rei, simpatizante de Hera, que não cessava de perseguir os filhos adúlteros de Zeus, impôs-lhe, com a oculta intenção de o eliminar, doze perigosíssimos trabalhos, gerando a lenda da sua maior realização: Os doze trabalhos de Hércules. O primeiro trabalho foi quando se dirigiu a Beócia, cidade próxima de Tebas, e perseguiu e estrangulou apenas com as mãos um enorme leão, o invulnerável leão de Neméia, que devorava os rebanhos de Anfitrião e de Téspio. A caçada durou cinquenta dias consecutivos, durante a qual foi hóspede de Téspio, período em que se uniu com cada uma das suas cinquenta filhas e gerou a aguerrida descendência conhecidos pelos Tespíadas, que se espalharam até a Sardenha. O segundo trabalho foi a destruição da hidra de Lerna, uma cobra aquática com várias cabeças, que ao se decepar uma cabeça, duas cresciam em seu lugar. Depois veio a captura viva do feroz javali do Monte Erimanto, e a captura da corça do Monte Carineu, o animal era sagrado da deusa Artemis. O quinto trabalho foi a expulsão dos pássaros estinfalos do Lago Estinfalo em Arcádia, comedores de homens e que podiam atirar suas penas como se fossem flechas, episódio em que contou com a ajuda do deus Hefesto. Ainda no Peloponeso realizou o sexto trabalho, que foi a limpeza dos currais do Rei Áugias de Élida, que possuía grandes rebanhos de gado, mas cujos currais nunca tinham sido limpos. Seu sétimo trabalho foi o primeiro fora de Peloponeso: a captura do selvagem e fez touro de Creta, que depois foi solto e teria sido morto por Teseu, em Maratona. Então Euristeu o enviou à Trácia para trazer os cavalos devoradores de homens de Diomedes. Cumprida a tarefa, foi imediatamente mandado tomar e trazer a cinta da rainha das Amazonas, as margens do Mar Negro. Seus três últimos trabalhos, foram realizados fora das fronteiras do mundo grego. Primeiro foi a distante Eritéia, para buscar o rebanho de Gérião, figura assombrosa de que tinha um corpo triplo, que era auxiliado por um feroz pastor chamado Euritão e um cachorro de duas cabeças e rabo de serpente chamado Orto. Depois de eliminar estes inimigos mortais, Euristeu o enviou para o Mundo Inferior com a missão de trazer Cérbero, o próprio cão do Inferno. Para esta tarefa contou com a ajuda de Hades e a rainha Perséfone. Seu último trabalho: foi trazer para Euristeu, os Pomos do Ouro de Hespérides, frutas douradas que eram a fonte da eterna juventude dos deuses. A árvore era cuidada pelas ninfas chamadas Hespérides e guardada por uma serpente, e situava-se no jardim abaixo das montanhas onde o poderoso Atlas sustentava os céus em suas costas. Como essas maçãs simbolizavam a imortalidade, este trabalho final significou que ele pode ascender ao Olimpo, tomando seu lugar entre os deuses eternos. Assim tornou-se o super-homem grego, sendo muitas das estórias de seus feitos interessantes contos de realizações sobre-humanas e monstros fabulosos.

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