domingo, 6 de março de 2011

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Anjo.



Paginas desbotadas jogadas pelo chão, de uma história que nem mesmo terminei de escrever.
As paredes da minha alma estão sujas de tinta, rabiscos que fiz enquanto esperava você.
A esperança está engaiolada num cantinho do quarto, reluto em deixá-la partir.
Sonhos altos demais para os padrões do mundo em que vivo, mas não vou desistir.
A crueldade do tempo não me fará pestanejar.
Planos desfeitos, rasgados, amassados, essência que tento recuperar.
Deitada, sonhando, voando nas asas de um anjo.
Amor que as águas do tempo não vai levar.


Autoria: Júlia Monteiro.

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